sexta-feira, março 31, 2017

John F. Kennedy - discurso contra as Sociedades Secretas que dominam a América

A 27 de Abril de 1961, perante as Associações de Jornais Americanos em Nova Iorque, John F. Kennedy fez o seguinte discurso acusando as sociedades secretas que dominam a América:





Excertos:

(...) A palavra "segredo" é repugnante numa sociedade aberta e livre, e nós como povo somos intrinsecamente e historicamente contra as sociedades secretas, juramentos secretos e procedimentos secretos. Decidimos há muito que os perigos do excessivo e injustificado encobrimento de factos relevantes é mais grave do que os perigos que são citados para o justificar.

(...) Porque estamos confrontados em todo o mundo por uma conspiração monolítica e cruel que se apoia principalmente em acções encobertas para expandir a sua esfera de influência, em infiltração em vez de invasão, em subversão em vez de eleições, em intimidação em vez da livre escolha, em guerrilha a coberto da noite em vez de exércitos à luz do dia.

(...) Os seus planos são ocultos, não anunciados. Os seus erros são encobertos e não tornados públicos. Os seus dissidentes são silenciados e não elogiados. Nenhum gasto é questionado, nenhum rumor é publicado, nenhum segredo é revelado.


https://youtu.be/ZwYQ79oUW2A

quinta-feira, março 23, 2017

22/3/2017 - Mais um atentado terrorista islâmico em Londres (desta vez, com atropelamentos e facadas)…



O Globo / 22/03/2017

Atentado em Londres: Foto mostra faca usada por terrorista

LONDRES — Segundo a polícia, um terrorista usou um carro para avançar contra várias pessoas na Ponte de Westminster. Em seguida, ao chegar na frente do Parlamento, o terrorista saiu do veículo e esfaqueou um policial, que morreu. Vestido de preto e armado com duas longas facas, o suspeito agia sozinho e foi baleado no local. Pelo menos cinco pessoas morreram e 40 ficaram feridas no ataque, que chocou a capital britânica.


Daesh reinvindica ataque em Londres

O grupo jihadista do Daesh reinvidica o ataque em Londres. Björn Stritzel, jornalista do Bild, partilhou na sua conta de Twitter a declaração do grupo terrorista.

"Um soldado do Daesh realizou o ataque, respondendo a um apelo para atacar cidadãos de estados da coligação [uma referência aos países que lutam contra o Daesh]", lê-se na declaração partilhada pelo grupo através da sua agência de propaganda.




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A espantosa coincidência acontecida no atentado
terrorista islâmico em Londres em 7/7/2005

Mais um atentado terrorista islâmico aconteceu ontem em Londres. Mas relembremos a extraordinária coincidência que se deu no atentado terrorista islâmico em Londres de 7 de Julho de 2005. O Diário de Notícias afirmava:

«Aquilo que todos os britânicos temiam aconteceu no dia 7 de Julho de 2005. Ao início da manhã, três bombas explodiram na rede de metro e num autocarro de Londres, fazendo mais de meia centena de mortos e pelo menos sete centenas de feridos.»

«Na origem daqueles que foram os piores atentados no Reino Unido desde Lockerbie, em 1988, estiveram quatro extremistas islâmicos que actuaram como bombistas suicidas. Alguns deles tinham estado recentemente a receber instruções em madrassas paquistanesas. Alguns dias mais tarde, a 21 de Julho, outros extremistas tentaram repetir o ataque. Foram mal sucedidos e acabaram presos, uns em Londres, outros em Birmingham, mas também em Roma, na Itália, à luz do mandado de captura europeu.»


Peter Power

O diálogo seguinte teve lugar na tarde do dia dos atentados (7 de Julho de 2005) na rádio BBC 5.

O repórter da BBC entrevistou Peter Power, Director Chefe da empresa Visor Consultants, que se define a si própria como uma empresa de consultoria para a “gestão de crises”. Power é um ex-funcionário da Scotland Yard:

PETER POWER: Às nove e meia da manhã estávamos efectivamente a realizar um exercício, utilizando mais de mil pessoas, em Londres, exercício esse baseado na hipótese de acontecerem explosões simultâneas de bombas, precisamente nas estações de metro onde elas aconteceram esta manhã, por isso ainda estou estupefacto.

BBC: Sejamos claros, você estava e efectuar um exercício para testar se estavam à altura de um acontecimento destes, e ele [o atentado] aconteceu enquanto faziam o exercício?

PETER POWER: Exactamente, e foi cerca das nove e meia da manhã. Nós planeámos isto para uma empresa, que por razões óbvias não vou revelar o nome, mas eles estão a ouvir e vão sabê-lo. Estava numa sala cheia de gestores de crises e, em menos de cinco minutos, chegámos à conclusão que aquilo era real, e portanto passámos dos procedimentos de exercícios de crise para uma situação real.



segunda-feira, março 20, 2017

"Teoria da Conspiração" – paranóia irracional e infundada ou uma arma retórica utilizada pela elite do poder para evitar oposição ou dissidência...


O atentado bombista de Bolonha

A Operação Gladio consistiu numa operação secreta americana na Europa Ocidental que recorreu a redes clandestinas ligadas à NATO, à CIA e aos serviços secretos da Europa Ocidental durante o período da Guerra Fria, chamadas células «stay-behind». Implantadas em 16 países da Europa Ocidental, essas células visavam (supostamente) deter a ameaça de uma ocupação pelo bloco do Leste e estavam sempre prontas para ser activadas em caso de invasão pelas forças do Pacto de Varsóvia. A mais famosa foi a rede italiana Gladio.

A rede clandestina internacional englobava o grupo dos países europeus que pertenciam à Nato: Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Portugal, Espanha e Turquia, bem como alguns países neutrais como a Áustria, a Finlândia, a Suécia e a Suíça.

No entanto, o seu verdadeiro objectivo era espalhar o terror e criar um clima de tensão permanente na Europa Ocidental. Entre os muitos actos de terrorismo que lhes são atribuídos, destacam-se:


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A expressão "Teoria da Conspiração" é amplamente reconhecida como possuindo uma forte carga negativa. É frequentemente usada como um acto de violência retórica e uma maneira de descartar uma suspeita razoável como paranóia irracional. Por exemplo, a elite dominante: banqueiros, empresários e administradores poderosos, políticos, etc., utilizam-na para escarnecer e descartar alegações contra eles, e como uma arma retórica para evitar oposição ou dissidência.

Rotular uma tese como sendo uma "Teoria da Conspiração" fá-la parecer menos credível baseado numa visão estereotipada de teorias de conspiração como paranóicas e infundadas.

A maioria das pessoas não pode resistir a obter os detalhes sobre as últimas teorias da conspiração, não importa o quão exageradas possam parecer. Ao mesmo tempo, muitas pessoas denunciam rapidamente qualquer teoria da conspiração como falsa... e, muitas vezes, como antipatriótica ou simplesmente ridícula. Convém, contudo, que não nos esqueçamos de todos os milhares de conspirações de Wall Street, como as fraudes e extorsões cometidas por Bernie Madoff e muitos outros, entre tantos outros crimes de conspiração.

Teoria da conspiração é uma expressão que originalmente era uma descrição neutra para qualquer alegação de conspiração civil, criminal ou política. No entanto, esta expressão chegou ao ponto de se referir quase exclusivamente a qualquer teoria marginal que explique um acontecimento histórico ou actual como resultado de uma maquinação secreta por conspiradores de poder e astúcia quase sobre-humanos. Conspirar significa "união de duas ou mais pessoas num acordo secreto para praticar um ato ilícito ou imoral ou usar tais meios para realizar um fim lícito". A expressão "teoria da conspiração" é frequentemente usada por estudiosos e na cultura popular para identificar operações secretas militares, bancárias, ou acções políticas destinadas a roubar poder, dinheiro ou liberdade ao "povo".

Para muitos, as teorias da conspiração fazem parte da natureza humana. Nem todas as pessoas neste mundo são honestas, trabalhadoras e verdadeiras sobre as suas intenções. Certamente todos podemos concordar com isso. Então, como é que a expressão "teoria da conspiração" foi agrupada com ficção, fantasia e folclore?

Os cépticos são essenciais para alcançar uma visão objectiva da realidade. No entanto, o cepticismo não é o mesmo que fortalecer a história oficial. Na realidade, uma teoria da conspiração pode ser considerada como uma alternativa à história oficial ou "mainstream" dos acontecimentos. Portanto, quando os cépticos tentam ridicularizar uma teoria da conspiração usando a história oficial como um meio de provar que a conspiração está errada, estão na realidade, apenas a reforçar a visão "mainstream" original da história e, não estão de facto a ser cépticos. Isto não é cepticismo, é apenas uma maneira conveniente para o ponto de vista da elite do poder ser sempre visto como a versão correcta.



Na verdade, é comum que "artigos que desmontam mitos" escolham teorias de conspiração muito marginais e sem grandes adeptos. Isto, por seu lado, faz com que todas as conspirações sobre um assunto pareçam dementes. A revista “Skeptics” e a “Popular Mechanics”, entre muitas outras, fizeram isso mesmo com o 11 de Setembro. Referiram-se apenas a menos de 10% das muitas teorias de conspiração diferentes sobre os acontecimentos do 11 de Setembro e escolheram as menos populares. Na verdade, eles escolheram a parte marginal, os pontos altamente improváveis de que apenas algumas pessoas falavam. Isto foi usado como a "investigação final" para se considerar as teorias da conspiração.

De facto, se as pessoas decidirem examinar as teorias da conspiração, na sua grande maioria vão imaginar que ponderar sobre uma conspiração está associado à loucura e à paranóia. Alguns sites sugerem que isso é como uma doença. Também não é surpreendente ver tantas pessoas na Internet a escrever sobre teorias de conspiração num tom condescendente, utilizando geralmente palavras como "excêntricos" ou "malucos". É frequente que um "perito" afirme que "para que estas conspirações sejam verdadeiras, seriam necessárias centenas, senão milhares das pessoas envolvidas. Não é concebível.”

É extremamente estranho que o pressuposto se situe em milhares de participantes numa conspiração. É difícil acreditar em qualquer conspiração envolvendo mais do que um punhado de pessoas, mas o facto é que houve conspirações neste mundo, comprovadas e não inventadas, que envolveram centenas de pessoas. Não é uma questão de opinião, é uma questão de facto.

Outro aspecto a considerar: já repararam que se a conspiração envolve interesses poderosos com capacidade de subornar, ameaçar ou manipular grandes instituições (como a máfia, grandes corporações ou o governo), então não acham estranho quando pessoas usam o argumento dessas instituições como o "contra-argumento" credível "? Ou seja, se estamos a discutir uma conspiração sobre a máfia e lemos um artigo que foi escrito pela máfia a desmascarar essa conspiração, não é necessário ser um génio para olhar para esse artigo com sério criticismo e desconfiança. É o caso de muitas conspirações.

Embora o cinismo inteligente possa ser certamente saudável, contudo, algumas das maiores descobertas de todos os tempos foram inicialmente recebidas (muitas vezes de forma virulenta) como teorias de conspiração blasfemas – pense-se na revelação de que a Terra não era o centro do universo, ou que mundo não era plano, mas sim redondo.

Seguem-se algumas (entre centenas) dessas teorias de conspiração modernas mais chocantes que se revelaram verdadeiras após investigação profunda. Algumas, através de audiências do Congresso (americano), outras através de jornalismo de investigação. Muitas delas, no entanto, foram simplesmente admitidas pelos envolvidos em notícias originais e credíveis sobre o assunto, bem como em documentários.

Há uns anos, o Canal História trouxe a lume, apresentando provas bastante consistentes, uma exposição do terrorismo da NATO, a CIA e dos Serviços Secretos da Europa Ocidental contra cidadãos europeus em solo do velho continente nos anos 50, 60 e 70. Os atentados mais famosos foram os levados a cabo na Bélgica, na Alemanha e ainda os que ficaram conhecidos como Operação Gládio na Itália.

A NATO, a CIA e os Serviços Secretos da Europa Ocidental atribuíram os atentados a grupos radicais europeus: o «Nuclei Armati Rivoluzionari» e as «Brigadas Vermelhas» italianos, o «Nationalsozialistischer Untergrund» e o Grupo «Baader-Meinhof» alemães, o «Projekt 26» da extrema-direita suíça, etc.





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Operação Northwoods: No início da década de 1960, os líderes militares norte-americanos elaboraram planos para angariar apoio público para uma guerra contra Cuba, de forma a expulsar Fidel Castro do poder. Os planos incluíam cometer actos de terrorismo em cidades americanas, matando pessoas inocentes e soldados norte-americanos, fazer explodir um navio americano, assassinar emigrados cubanos, afundar barcos de refugiados cubanos e sequestrar aviões. Os planos foram aprovados pelos Chefes de Estado-maior, mas foram rejeitados pela liderança civil, e mantidos em segredo durante quase 40 anos.

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Incidente do Golfo de Tonkin: O incidente do Golfo de Tonkin foi o falso pretexto em que se baseou a Administração Lyndon B. Johnson para intervir directamente no Vietname numa guerra não declarada que se prolongou por mais de uma década provocando o maior desastre humano e ambiental da história desde a II Guerra Mundial.

sexta-feira, março 17, 2017

A razão pela qual os Estados Unidos estão constantemente em guerra…

O Negócio do Armamento e o Complexo Militar-Industrial Norte-Americano

Empresas cujo negócio é produzir e vender (ao próprio país e aos outros) material de guerra: porta-aviões, cruzadores, submarinos, caças, bombardeiros, mísseis, bombas, drones, tanques, minas, metralhadoras, balas, etc., tudo farão para criar um clima de guerra permanente. Engendram inimigos, inventam ameaças, forjam agressões...


Foi um Presidente dos Estados Unidos da América, que era também um militar de carreira, quem primeiro utilizou a expressão «complexo militar-industrial» em 1961, no seu discurso de despedida após 8 anos na Presidência. As palavras do General Eisenhower são seguramente fruto da sua experiência directa nas mais altas esferas do poder militar e político dos EUA. Após relatar a crescente e enorme influência da estrutura militar e de grandes grupos económicos nas esferas do poder, afirmava Eisenhower:

«Nas esferas da governação, devemos proteger-nos contra a aquisição de uma influência indesejada, procurada ou não, por parte do complexo militar-industrial. Existe, e permanecerá, o potencial para um surto desastroso de poder mal concentrado. Não devemos nunca permitir que o peso desta conjugação ameace as nossas liberdades ou o processo democrático. Não devemos partir do pressuposto de que tudo esteja garantido.»




https://youtu.be/luEIV6q1pxI

terça-feira, março 14, 2017

Pierre Lévy - A Internet vai acabar com os políticos e instituir a Democracia Directa



Pierre Lévy

UM "CHAT" COM PIERRE LÉVY

Eduardo Veras/Agência RBS - 23/05/2000

Texto em português do Brasil


Num futuro não muito distante, as fronteiras territoriais serão abolidas e ninguém mais vai precisar de líderes. A democracia estará disseminada pelo globo, e a humanidade viverá sob um único governo planetário. Tudo graças à rede mundial de computadores, a Internet. Pelo menos é o que espera o pensador francês Pierre Lévy, 43 anos, tido como o mais optimista dos filósofos europeus contemporâneos. Em sua quinta ou sexta visita ao Brasil (ele perdeu a conta), o autor de A Inteligência Colectiva realiza uma série de conferências sobre cibercultura. Nesta segunda-feira, pela manhã, em Porto Alegre, ele concedeu esta entrevista para a Agência RBS.


Agência RBS – O Sr. diz que a Internet criou um espaço democrático, em que mais gente tem acesso à informação e maior chance de se manifestar. Mas nem todo mundo tem acesso à Internet. Isso não acabaria aumentando a distância entre pobres e ricos, por exemplo?

Pierre Lévy – Os que têm acesso à Internet estão conectados com a inteligência colectiva, todos os conhecimentos possíveis e todas as pessoas, todos os grupos de discussão. É algo vivo e muito democrático. Uma comunicação horizontal, não como a do jornal, do rádio ou da TV, que é vertical. Quem participa do movimento da cibercultura vive num universo cada vez mais democrático. Os que não participam estão obviamente excluídos. Isso é muito inquietante. A boa notícia é que há um aumento do número de conexões. A Internet é o sistema de comunicação que se reproduziu mais rapidamente em toda a história dos sistemas de comunicação. Há 10 anos, havia menos de 1% do planeta conectado. Hoje, em certos países, na Escandinávia, 80% da população está conectada. Em certos Estados norte-americanos, já se ultrapassou 50%.


Agência RBS – Em países pobres é bem diferente.

Lévy – Os dois países do mundo em que o aumento de conexões é mais forte são o Brasil e a China. Você não pode ser impaciente. Já é extraordinária a rapidez com que tudo isso vem ocorrendo. Antes de a Internet chegar a todo mundo, é preciso tempo. Se você pensar que o alfabeto foi inventado há 3 mil anos e somente depois de alguns séculos a maioria da humanidade passou a ler...


Agência RBS – O Sr. acha que vivemos um momento tão importante quanto o do advento da imprensa?

Lévy – Mais importante. Quando se inventou a imprensa, o resultado mais importante foi talvez a criação da comunidade científica, graças aos livros e revistas que traziam números correctos, desenhos correctos. Com a imprensa, a humanidade pôde acumular conhecimento. Os sábios puderam se comunicar uns com os outros. O problema da memória foi resolvido. Os homens puderam se concentrar sobre a observação e a experimentação. Hoje, a participação activa não está mais limitada a um pequeno grupo, a comunidade científica. Todas as pessoas podem participar dessa inteligência colectiva. É uma escala maior. O resultado provavelmente em uma dezena de anos será o fim das fronteiras nacionais, um governo planetário, uma nova forma de democracia, com participação mais directa.


Agência RBS – Não haveria mais os líderes, as pessoas que comandam?

LévyNo futuro, todo mundo vai comandar. Vão acabar as pessoas que comandam.


Agência RBS – É uma utopia.

Lévy – Sim. É uma utopia. Se você houvesse dito no início do século 18 que em dois séculos haveria o sufrágio universal na maioria dos países do mundo, diriam que você estava louco. A cada salto no sistema de comunicação, na inteligência colectiva da humanidade, se tem mais liberdade.


Agência RBS – O Sr. acredita que o advento da Web chega a afectar a construção do pensamento do homem contemporâneo?

Lévy – Isso já começou. As pessoas hoje não aprendem a contar como contavam antes da calculadora. O uso que se faz da memória é completamente diferente. Temos todas as informações disponíveis na Internet. Não precisamos mais saber as coisas de cor. Os instrumentos de percepção se tornaram colectivos. Do Canadá, posso saber o que se passa em Porto Alegre. Posso olhar por tudo, pelo interior do corpo humano, imagens médicas etc. Isso transforma totalmente nossa percepção do mundo.


Agência RBS – Isso muda a vida até de quem não tem acesso à Internet?

Lévy – Sim. Se muda todo o funcionamento da sociedade, muda também a sociedade para aquele que não está conectado.


Agência RBS – Como o Sr. vê o que poderíamos chamar de mau uso que se faz da Internet? A pornografia infantil, por exemplo.

Lévy – A Internet é uma espécie de projecção de tudo que há no espírito humano. No espírito humano, o sexo ocupa uma parte muito grande. É algo biológico. Se não fôssemos obcecados por sexo, não nos reproduziríamos. Temos uma certa agressividade. Se não tivéssemos, a espécie humana teria desaparecido. Essa agressividade nos serviu muito na época pré-histórica. Hoje, é preciso sublimar essa agressividade, assim como se faz com a sexualidade. Podemos sublimar a sexualidade no amor, por exemplo. Mas digamos que o instinto bruto permanece. Os comportamentos agressivos acabam se manifestando. O ciúme, os maus sentimentos que existem no espírito humano também vão aparecer na Internet. É um espaço de pensamento e comunicação em que não há censura. O que é interessante é que há menos hipocrisia.
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quinta-feira, março 09, 2017

A Banca Mundial age a uma só voz e é propriedade de uma pequena elite financeira

Para prevenir que se continue a resgatar Bancos «Too Big to Fail», os cidadãos contribuintes (too tired of being stolen) deverão começar a justiçar os banqueiros (too rich to jail), os políticos (too corrupt to rule) e os jornalistas-comentadores (too deceivers to inform)...



1 – Subitamente, em 2007-2008, e SIMULTANEAMENTE em todo o Planeta, o Monopólio Banqueiro Mundial (nas mãos de meia-dúzia de indivíduos) forjou uma «Crise Financeira Global». Aqui, é a crise do subprime (empréstimos hipotecários de alto risco); ali, são os produtos tóxicos; acolá é o crédito malparado (imparidades bancárias)»; além, é a incompetência dos banqueiros; algures é a corrupção dos banqueiros, alhures é o dinheiro que se evapora dos bancos, etc., etc., etc. Em suma, por uma extraordinária coincidência e pelos mais variados motivos, a «Crise Financeira Global» aconteceu em todo o lado ao mesmo tempo.

2 - Consequentemente, e para evitar um efeito dominó (ou de contágio) de cariz financeiro e consequências "catastróficas", os «representantes eleitos das Democracias Representativas» (políticos a soldo da Banca) afadigaram-se em recapitalizar os bancos à custa dos respectivos contribuintes. Nunca, na história da humanidade, tantos Bancos receberam tanto dinheiro de tantos pagadores de impostos em tão pouco tempo...

3 - Neste esforço para aguentar a «Indústria Financeira», o Monopólio Financeiro Mundial concebeu os célebres bailouts e recapitalizações (injecções maciças de dinheiro dos contribuintes nos bancos), de que resultaram os criminosos «Serviços da Dívida», «Memorandos da Troika», «Políticas de Austeridade», «Reformas do Estado», privatizações das empresas nacionais lucrativas, etc.

segunda-feira, março 06, 2017

Um documentário excepcional realizado por um judeu que nos mostra como as organizações judaico-sionistas utilizam o antissemitismo para adquirir dinheiro, poder e influência…

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Um documentário realizado por um judeu, Yoav Shamir, que nos mostra vários judeus-sionistas, extremamente influentes, a admitir candidamente que constituem o grupo mais poderoso do planeta, que fazem chantagem através do antissemitismo sobre os grandes líderes mundiais para obter mais poder, que utilizam esse anti-semitismo para deflectir críticas a Israel, e como procedem à lavagem cerebral da juventude israelita com o Holocausto.

Assim como Norman Finkelstein, um professor norte-americano (e judeu), escreveu um livro no qual expõe como funciona o que ele denomina "A Indústria do Holocausto", Yoav Shamir, um cineasta israelita (e judeu), realizou o filme documentário "Defamation" (Difamação) que revela aquilo que poderíamos designar como "A indústria do antissemitismo".



Trata-se de um filme imprescindível para entender os interesses que movimentam esta "indústria". A verdade, como podemos depreender deste documentário, é que o antissemitismo passou a ser a fonte de riqueza e poder para muitos grupos oriundos das comunidades judaicas norte-americanos que, aliados aos interesses da extrema-direita israelita, não desejam o seu fim, nem seu enfraquecimento (anti-semitismo). Muito pelo contrário, para desfrutar dos seus privilégios (e para justificar a política anti-palestiniana de Israel), esses grupos procuram fazer tudo para que o antissemitismo nunca deixe de estar omnipresente nos meios de comunicação.

Se já não existisse nenhum perigo real de antissemitismo (como o documentário nos dá a entender que é o que ocorre na prática), era necessário recriá-lo através de todos os mecanismos emocionais possíveis. O documentário deixa claro também que há muitos judeus, religiosos ou não, que não concordam com a manipulação do sofrimento de seus antepassados para o benefício espúrio de grupos sionistas actuais.


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quarta-feira, março 01, 2017

Acima do Trabalho e do Empresário encontra-se o Parasita Financeiro que se apodera de tudo através de dinheiro que contrafaz a partir do nada





President Andrew Jackson

"If Congress has the right under the Constitution to issue money, it was given them to use themselves, not to be delegated to individuals or corporations. Controlling our currency, receiving our public moneys, and holding thousands of our citizens in dependence ... would be more formidable and dangerous than a Military power of the Enemy." - Se o Congresso tem o direito segundo a Constituição de emitir dinheiro, este direito foi-lhe dado para o utilizar, não para ser cedido a indivíduos ou corporações. O controlo da nossa moeda [por indivíduos ou corporações], recebendo os nossos dinheiros públicos, e mantendo milhares dos nossos cidadãos sob a sua dependência ... seria mais terrível e perigoso que o poder militar do inimigo.


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É ingénuo pensar-se que os bancos são empresas como outras quaisquer, que competem entre si por depositantes a prazo a quem remuneram com um determinado juro, e por clientes a quem concedem crédito a um juro superior.

Os bancos são as únicas entidades a quem o Banco Central Europeu empresta dinheiro (criado a partir do nada) a uma taxa próxima de 0%, e que, por seu turno, o emprestam a 3%, 4%, 5%, etc., a Estados, Empresas e Famílias. O BCE está impedido pelos seus próprios estatutos de emprestar dinheiro diretamente aos Estados.

Este privilégio fantástico dos bancos em obter dinheiro a um juro de quase 0% do Banco Central Europeu e a emprestá-lo a um juro muito superior a Estados, Empresas e Famílias, implica necessariamente a existência de um monopólio bancário a funcionar a nível mundial.


O Parasitismo Financeiro

Existe no mundo de hoje, ao que tudo indica, uma força financeira centralizada operada por meia dúzia de homens que está a levar a cabo um jogo gigantesco e secretamente organizado, tendo o mundo como tabuleiro e o controlo universal como aposta.

Hoje ninguém acredita que a finança seja nacional nem ninguém acredita que a finança internacional esteja em competição. Existe tanta concordância nas políticas das principais instituições bancárias de cada país como existe nas várias secções de uma fábrica – e pela mesma razão, são operadas pelas mesmas fontes e com os mesmos objectivos.

Certamente, as razões económicas já não conseguem explicar as condições em que o mundo se encontra hoje em dia. Nem sequer a explicação usual da "crueldade do capital". O trabalho tem até agora acreditado que o capital era o céu por cima dele, mas existe um céu ainda mais alto que nem o capital nem o trabalho se deram conta nas suas lutas um com o outro. Esse céu ainda não recuou até agora.


O Capital Financeiro acima do capital produtivo

Aquilo a que chamamos capital é normalmente dinheiro usado na produção, e referimo-nos de forma errada ao fabricante, ao gerente do trabalho, ao fornecedor de ferramentas e empregos – referimo-nos a ele como o "capitalista". Mas não! Ele não é o capitalista no verdadeiro sentido do termo. Porque, ele próprio tem de ir ao capitalista pedir o dinheiro que precisa para financiar os seus projectos. Existe um poder acima dele – um poder que o trata muito mais duramente e o controla de uma maneira mais implacável que ele alguma vez se atreveria a fazer com o trabalho.

Na verdade, é uma das tragédias dos nossos tempos, que o "trabalho" e o "capital" lutem um com o outro, quando as condições contra as quais cada um deles protesta, e com as quais cada um deles sofre, não está ao seu alcance o poder para o remediar, a não ser que arranjassem uma forma de arrancar à força o controlo mundial de um grupo de financeiros internacionais que forjam e controlam estas condições.

Existe um super-capitalismo que é totalmente sustentado pela ficção de que o dinheiro é riqueza. Existe um super-governo que não é aliado de governo nenhum, que é independente de todos eles, e que, no entanto, mexe os cordelinhos de todos eles.

"Os despojos pertencem ao vencedor" diz um velho ditado. E, de certo modo, é verdade que se todo este poder de controlo foi adquirido e mantido por uns poucos homens, então, ou eles são super-homens contra quem é inútil resistir, ou são homens comuns a quem o resto do mundo tem permitido obter um grau de poder indevido e perigoso.

A primeira prole dos Rothschilds

Crê-se que a família Rothschild é hoje proprietária de mais da metade da riqueza do planeta, estimada pelo Credit Suisse em aproximadamente 231 mil biliões de dólares (US $231.000.000.000.000).


Comentário

A humanidade permitiu que a criação e a manipulação do Dinheiro se concentrasse em meia-dúzia de mãos, possibilitando que um punhado de indivíduos se apoderasse, por via disso, de praticamente toda a riqueza do mundo. Em suma, graças a um meio fictício - moedas, notas ou bits - usado na troca de bens reais, que criam e manipulam a seu bel-prazer, apossaram-se de tudo em troca de nada.