terça-feira, setembro 30, 2014

Dr. Stefan Szende – Em Belzec, os judeus eram electrocutados e incinerados numa enorme frigideira, fruto da mais avançada tecnologia nazi


Para que se veja até que nível chegou a mentira e o absurdo da História Oficial do «holocasto judeu» totalmente apoiada pelas principais Organizações Judaicas.





Stefan Szende (1901 – 1985), originalmente István Szende, foi um cientista político húngaro-sueco, político socialista, jornalista e combatente da resistência contra os nazis.

Stefan Szende optou, em 1919, por ir estudar política e filosofia nas Universidades de Budapeste e Viena e fez parte, nesse mesmo ano, do Partido Comunista Húngaro. Em 1925 doutorou-se em Budapeste e foi preso pelas suas actividades políticas. Foi condenado a oito anos de prisão, após o que emigrou, em 1928, para Viena, onde obteve um grau adicional de Doutor em Filosofia. No mesmo ano foi para Berlim, onde se juntou ao Partido Comunista Húngaro [KPO] recém-criado e seguiu com a ala minoritária de Jacob Walcher, Paulo Frolich Enderle, em Agosto de 1932, para o SAPD [Sozialistische Arbeiterpartei Deutschlands - Partido dos Trabalhadores Socialistas da Alemanha].

Stefan Szende assistiu à tomada do poder pelo partido nazi, trabalhou ilegalmente no SAPD do distrito de Berlim e editou, com Walter Fabian, a bandeira do órgão partidário do marxismo revolucionário, em Novembro de 1933. Mas foi preso pela Gestapo, detido temporariamente no campo de concentração de Oranienburgo, e depois condenado a dois anos na prisão. Após o cumprimento da pena, no final de 1935, Szende foi expulso, indo primeiro para Praga, e em 1937 para Estocolmo, onde esteve activo na direcção da SAPD, estrutura representada no grupo internacional de socialistas democráticos. Stefan Szende trabalhou de perto com Willy Brandt, August Enderle e Behrisch Arno e aproximou-se do SPD - Partido Social-Democrata [Sozial demokratische Partei Deutschlands], no qual ingressou em 1944/45.

Em 1944, apresentou pela primeira vez em língua sueca o livro "Den siste juden från Pólen" [O último judeu da Polónia], um dos primeiros livros sobre o extermínio dos judeus europeus pela Alemanha nazi. Após 1945, Szende, por razões familiares e políticas, não regressaria à Alemanha ou à Hungria, e ficou a viver na Suécia, onde trabalhou como jornalista, escritor, na educação, e como editor-chefe e proprietário da Agence Européene de Presse (AEP).


O Dr. Stefan Szende descreveu da seguinte forma o extermínio em massa dos judeus no campo de extermínio de Belzec, no seu livro "Der letzte Jude aus Pólen" [O último judeu da Polónia], (Editorial Europa Zürich/New York, 1945), um livro baseado na vivência de Adolf Folkmann, um judeu polaco, nos territórios dominados pelos nazis de Setembro de 1939 a Outubro de 1943. Este livro foi traduzido para inglês com o título "The Promise Hitler Kept" [A Promessa que Hitler Cumpriu].



Retirado das páginas 290 e seguintes de "The Promise Hitler Kept":


"A fábrica da morte englobava uma área de aproximadamente sete quilómetros de diâmetro. Esta zona estava protegida com arame farpado e outras medidas de protecção. Nenhuma pessoa se podia aproximar dali. Nenhuma pessoa podia abandonar a zona (...). Os comboios cheios de judeus entravam por um túnel nas salas subterrâneas da fábrica das execuções. Tirava-se-lhes tudo... os objectos pessoais eram separados ordenadamente, inventariados e utilizados para as necessidades da raça superior."

"(...) Os judeus nus eram trazidos para salas gigantescas. Vários milhares de pessoas de uma só vez podiam ser metidas nestas salas. Não tinham janelas e o chão era feito de uma placa de metal que era submergível. Os pisos metálicos destas salas, com os seus milhares de judeus, afundavam numa bacia de água que ficava por baixo – mas só até ao ponto em que as pessoas não ficavam totalmente debaixo de água. Quando todos os judeus sobre o piso de metal estavam com a água pelas coxas, faziam passar através da água uma corrente eléctrica."

"Após alguns momentos, todos os judeus, milhares de uma só vez, estavam mortos. Então, o piso de metal era elevado até sair da água. Sobre ele estendiam-se os corpos das vítimas executadas. Então, era enviada outra corrente eléctrica, e o piso metálico transformava-se num forno crematório, incandescente, para que todos os corpos ardessem até ficarem em cinzas. Gruas gigantescas levantavam imediatamente esta imensa urna e descarregavam as cinzas. Grandes chaminés, tipo fábrica, evacuavam o fumo."

"O próximo comboio já estava à espera com mais judeus à entrada do túnel. Cada comboio trazia de três a cinco mil judeus, e por vezes mais. Havia dias em que o ramal para Belzec trazia vinte ou mais comboios. A tecnologia moderna triunfava no sistema nazi. O problema de como exterminar milhões de pessoas estava resolvido."





Vista do antigo campo de Belzec transformado em Memorial

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sexta-feira, setembro 26, 2014

Um Sportsman's Double, que é como quem diz: ménage a trois com mãe e filha



Encontrei uma mulher mais velha num clube, na noite passada.

Ela estava muito bem para os seus 61 anos de idade. Na verdade, ela não era tão assim má e dei comigo a pensar que ela provavelmente tinha uma filha com a idade ideal para mim.

Um pouco de conversa, bebemos uns copos, e então ela perguntou se eu já tinha feito Sportsman's Double.

"O que é isso?" - perguntei.

"Ménage a trois com mãe e filha" - disse ela.

Eu disse que não (eu nunca tinha experimentado Sportsman's Double), já excitado, a pensar na minha noite de sorte...

Ainda bebemos um pouco mais, antes de irmos para casa dela.

Entrados em casa, ela acende a luz e grita para o primeiro andar:

- "Mãe, ainda estás acordada?"




Filha e Mãe (a cara chapada uma da outra e com o mesmo corpo roliço). A sensação, para um tipo não circuncidado, de estar embrulhado umas horas com duas mulheres de sonho é inenarrável...

quarta-feira, setembro 24, 2014

Filho de peixe (no caso, filho de um Cherne podre até à medula) soube arranjar um tacho onde tem todas as condições para se amanhar. Poucos duvidam que o papá Cherne esteja metido no cozinhado até às barbatanas caudais...


Jornal Dinheiro Digital - 24 de Setembro de 2014




Luís Durão Barroso, de 31 anos, foi convidado para integrar os quadros do Banco de Portugal, uma excepcionalidade que só acontece, conforme explicou uma fonte do Banco de Portugal, em casos de «comprovada e reconhecida competência profissional». Nos restantes, a regra é contratar por concurso.

Até 2012, profissionalmente, Luís Durão Barroso, contava apenas com dois estágios de verão nos escritórios de advocacia Linklaters e Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados.


Assim como a Petinga se torna Sardinha, também o Luís se prepara para vir a ser Cherne


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Durão Barroso - um indivíduo com as mãos sujas de sangue

Numa entrevista [Público 19 novembro 2007], Durão Barroso afirma que recebeu informações sobre o Iraque que não eram verdadeiras, recordando a célebre Cimeira dos Açores.

"Houve informações que me foram dadas, a mim e a outros, que não corresponderam à verdade. Tive documentos na minha frente dizendo que o Iraque tinha armas de destruição maciça. Isso não correspondeu à verdade", disse.

Apesar de tudo, Durão Barroso acha que Portugal nada tem a lamentar sobre o papel que assumiu e a prova disso é a sua própria situação. "Portugal, ao dizer que sim ao seu aliado norte-americano, não perdeu espaço com isso, nem tem que estar arrependido. Eu fui, depois dessas decisões, convidado a ser Presidente da Comissão Europeia, e tive o consenso de todos os países europeus."

Durão lembra que o Presidente Bush teve um apoio quase unânime nos Estados Unidos quando decidiu invadir o Iraque. Simplesmente, como a operação correu muito mal, muitos tentam agora fugir às responsabilidades.

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"Eu fui, depois dessas decisões, convidado a ser Presidente da Comissão Europeia, e tive o consenso de todos os países europeus", disse o «nosso» Barroso. Daniel Estulin, em entrevista ao SEMANÁRIO, dá outra explicação para o brilhante trajecto político do "CHERNE" Barroso:

Estulin diz que as suas fontes lhe confirmaram que Henry Kissinger, um membro permanente de Bilderberg, terá dito o seguinte sobre Durão Barroso: é "indiscutivelmente o pior primeiro-ministro na recente história política. Mas será o nosso homem na Europa".

Como nota de referência, Estulin acrescenta que tem relatórios de várias fontes internas da reunião de Bilderberg que referem a fraca capacidade oral e a fraca personalidade de Barroso.


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Tribunal-Iraque - 21 de Março de 2012

O número de iraquianos mortos desde 2003 ultrapassou um milhão segundo investigadores britânicos e suíços, com base nos dados disponibilizados pelo grupo de direitos humanos.

Os pilotos norte-americanos que (na invasão anterior do Iraque) bombardearam com armas de urânio empobrecido os indefesos soldados iraquianos que já se tinham rendido exclamavam:

"Torrámo-los… fizemos jackpot… perus a voarem… alvos fáceis… Não há igual. Foi o maior 4 de Julho jamais visto, ver aqueles tanques atingidos bum, e a poeira a sair de dentro deles… tornam-se brancos. É maravilhoso." (citado pelos jornais Los Angeles Times e Washington Post, ambos de 27 de Fevereiro de 1991).

segunda-feira, setembro 22, 2014

O Banco de Inglaterra admite-o abertamente: o dinheiro é apenas um reconhecimento de dívida e os bancos estão a encher-se à tripa forra.


Este Post é dedicado a todos os políticos, economistas, comentadores mediáticos (e outros que escrevem nas redes sociais) que, nas faculdades de economia ou de finanças que frequentaram, se limitaram a memorizar as sebentas que os professores lhes prescreviam, sem raciocinar um minuto sequer naquilo que estavam a empinar. O resultado não é difícil de adivinhar...



A Criação de Dinheiro na Economia Moderna


«Por que é que o Banco da Inglaterra, de repente admite tudo isto? Bem, uma razão possível é que isto é obviamente verdadeiro. O trabalho do Banco é o de gerir o sistema, e nos últimos tempos, o sistema não tem funcionado muito bem. É bem possível que tenham chegado à conclusão que por manter a versão fantasiosa da teoria económica oficial, que provou ser muito conveniente para os ricos, é simplesmente um luxo a que já não podem permitir-se

[E, acrescento eu, a divulgação deste «esquema» pela Internet já atingiu tais proporções que qualquer economista, político ou comentador que o defenda, passa por corrupto ou atrasado mental].




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A verdade está à vista: o dinheiro é apenas Dívida (IOU - I Own You - Eu devo-te), e os bancos estão a rebolar-se nele [no dinheiro].

A dose de honestidade do Banco de Inglaterra lança a base teórica para a austeridade pela janela fora.





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O Banco de Inglaterra admite: o dinheiro é apenas um reconhecimento de dívida e os bancos estão a encher-se à tripa forra.

"A verdade nua e crua: o dinheiro é apenas um reconhecimento de dívida e os bancos estão a encher-se à grande. A honestidade do Banco de Inglaterra arrasa a base teórica da austeridade."

Num artigo de David Graeber publicado a 18 de Março de 2014 no jornal britânico The Guardian, em que ele comenta o artigo do Banco da Inglaterra intitulado: «A criação monetária na economia moderna».


O artigo do Banco de Inglaterra resume-se a três pontos:

• A explicação de como a maioria do dinheiro na economia moderna é criado pelos bancos comerciais na concessão de empréstimos.

A criação de dinheiro, na prática, é completamente diferente de algumas ideias falsas muito difundidas - Os bancos não actuam simplesmente como intermediários, pagando aos aforradores os depósitos lá depositados, nem "multiplicam" o dinheiro do Banco Central para criar novos empréstimos e depósitos.

• A quantidade de dinheiro criado para a economia depende em última instância da política monetária do Banco Central. Em tempos normais, isso é feito através da definição das taxas de juro. O Banco Central também pode afetar a quantidade de dinheiro diretamente através da compra, usando dinheiro criado a partir do nada, de ativos ou "quantitative easing" [política monetária extrema, utilizada por alguns Bancos centrais, de comprar activos incluindo dívida pública ou dívida emitida por GSEs - grupo de instituições financeiras criadas pelo Congresso Norte-Americano, com o objectivo de facilitar o acesso ao crédito a alguns segmentos da economia].


Banco de Inglaterra



Como afirmei no meu último artigo, não estamos diante de algo novo. Numerosos pensadores independentes, como o recentemente falecido Margrit Kennedy, Bernard Lietaer, Ellen Brown ou Thomas Greco passaram décadas denunciando-o. Em geral, qualquer pessoa envolvida na área de moedas sociais ou complementares estão bem cientes disto. Também, recentemente, outras vozes muito pouco "alternativas" o afirmaram, como os economistas do FMI, Michael Kumhof e Jaromir Benes no seu «Plano de Chicago Revisitado» de 2012 e 2013.

A novidade é que seja o próprio Banco de Inglaterra a admiti-lo. O autor do comentário no The Guardian, o antropólogo David Graeber, autor do interessante livro "Dívida, os primeiros 5.000 anos", pergunta e responde a si mesmo:

«Por que é que o Banco da Inglaterra, de repente admite tudo isto? Bem, uma razão possível é que isto é obviamente verdadeiro. O trabalho do Banco é o de gerir o sistema, e nos últimos tempos, o sistema não tem funcionado muito bem. É bem possível que tenham chegado à conclusão que por manter a versão fantasiosa da teoria económica oficial, que provou ser muito conveniente para os ricos, é simplesmente um luxo a que já não podem permitir-se.

David Graeber, não adianta muito coisa quando avalia as consequências desta admissão. Mas esta admissão do banco de Inglaterra não só deita por terra a base teórica das políticas de austeridade, como, também, os pilares fundamentais dos modelos económicos atuais, a neutralidade da moeda, ou mesmo a sua própria natureza, pois ao considerar-se que o dinheiro é uma mercadoria serve de justificação para seja negociado no mercado.

Não devemos esquecer que o juro, na teoria económica actual, assenta na preferência temporal de possuir o dinheiro hoje do que no futuro, uma justificação completamente ligada à suposta falta de dinheiro, como uma mercadoria. O facto de que a verdadeira natureza do dinheiro ser, na verdade, um reconhecimento de dívida significa que a alocação de crédito com o qual se cria o dinheiro e que pode ser um mecanismo suficiente de alocação de recursos e de suporte aos mercados de capitais não tem razão de ser.

Dentro de pouco tempo, com alguma sorte, alguém numa destas instituições importantes irá fazer uma aritmética simples e vai-se dar conta de que a maior parte do dinheiro na economia é criado como um empréstimo com juros: em seguida, será reconhecido oficialmente que esta forma de criação de dinheiro, o crédito com juros é o verdadeiro motor que causa o crescimento económico e provoca as crises financeiras, quando o crescimento falha.




O dinheiro não é uma mercadoria - como as batatas, os automóveis ou os programas de computador. O dinheiro é criado a partir do nada (out of thin air) e quem o cria e o controla, tem o domínio do mundo.

segunda-feira, setembro 15, 2014

É uma obrigação e um dever de todos os portugueses que compraram casa a crédito deixar imediatamente de pagar as prestações aos bancos e exigir (com juros) os juros já pagos



Nos EUA - banco americano toma posse de uma casa depois de executar a hipoteca



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Jornal Público (24/06/2012) - Este artigo do Público referente a Portugal já tem dois anos. Imaginem como será a situação hoje no nosso país...

«Quando se perde a casa já se perdeu tudo: aumenta o crédito malparado, as dívidas que não podem ser pagas. Cresce todos os dias o número de execuções, penhoras, acções de despejo. Por não conseguirem pagar os empréstimos, milhares de famílias já perderam as casas, ou estão em risco de as perder. Cada vez mais pessoas vivem na vergonha, na culpa e no medo e isso paralisa-as, anula-lhes a capacidade de reagir. Um país em dívida não consegue lutar pela sobrevivência.»

[...]

O crédito imobiliário mal parado atingiu dimensões colossais. Eram em 2013 mais de cem mil as famílias em situação de incumprimento. Muitas já entregaram a casa ao banco, tendo deitado a perder as poupanças duma vida.


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A única coisa que é devida a parasitas assassinos que criam dinheiro a partir do nada e o emprestam a juros criminosos a países, empresas e famílias, é a fogueira, a forca ou uma bala na nuca.


Até Jesus, um ser infinitamente bom, não teve qualquer pejo em correr a chicote os banqueiros (a escória parasitária da humanidade) do Templo. Porque não haveremos nós, simples mortais e pecadores, de fazer lhes fazer o mesmo ou muito pior?





A seguir é descrito o caso do americano Jerome Daly que ganhou em tribunal o direito de não pagar as prestações da casa que devia ao banco porque este, na realidade, não lhe tinha emprestado nada:


Em 1969, houve um caso na justiça do Estado de Minnesota (EUA) envolvendo um homem chamado Jerome Daly, que recorreu da execução da hipoteca da sua casa [apreensão judicial da casa para garantir o pagamento da dívida], pedido pelo banco que lhe tinha feito um empréstimo para que ele a comprasse. O argumento utilizado por Daly foi de que o contrato da hipoteca exigia que ambas as partes, ele e o banco, dispusessem de uma forma legítima de propriedade para a transacção. Em linguagem legal, tal é chamado de contraprestação [Nos contratos bilaterais, a prestação a que uma das partes se obriga sendo correspondente à prestação da outra parte].

O Sr. Daly explicou que, na verdade, o dinheiro não era propriedade do banco, porque tinha sido criado a partir do nada no momento em que o empréstimo foi assinado. O que os bancos fazem, ao emprestar dinheiro, é aceitar notas promissórias em troca de créditos. As reservas não são alteradas pelas transacções do empréstimo, mas os créditos de depósitos são considerados novas adições ao total de depósitos do sistema bancário. Por outras palavras: O dinheiro não surge a partir de bens existentes. O banco está simplesmente a inventá-lo, não pondo nada de seu, excepto um passivo teórico em papel.


(Sobre este assunto, ler o curto artigo retirado do excelente livro - Política Monetária e Mercados Financeiros. O livro, síntese da experiência de ensino ao longo dos últimos dez anos, dos autores Emanuel Reis Leão, Sérgio Chilra Lagoa e Pedro Reis Leão, na área da economia monetária e financeira, começa praticamente pelo processo de criação de moeda e, coisa espantosa, explica-nos, de forma muito simples, a forma como os bancos comerciais perpetram diariamente roubos de proporções inimagináveis às famílias, às empresas e aos Estados.)




À medida que o processo em tribunal avançava, o presidente do banco, o Sr. Morgan, testemunhou. E no memorando pessoal do juiz, este escreveu que o presidente do banco admitiu que, de forma combinada com o Banco da Reserva Federal, o banco criou o dinheiro e o crédito como uma entrada contabilística. O dinheiro e o crédito apareceram quando o criaram. O Sr. Morgan admitiu que não existia nenhuma lei ou estatuto na lei americana que lhe dava o direito de fazer isso. Deve existir uma contraprestação legal que seja um meio de pagamento para sustentar a nota promissória. O júri chegou à conclusão de que não existia nenhuma contraprestação legal e concordou. O Sr. Morgan acrescentou poeticamente: "Só Deus pode criar alguma coisa de valor a partir do nada".

E perante esta revelação, o tribunal rejeitou a reivindicação do banco para a execução da hipoteca e o Sr. Daly manteve a sua casa.

As implicações da decisão deste tribunal são imensas, porque cada vez que se pede dinheiro emprestado a um banco, seja um empréstimo com garantia hipotecária ou uma compra com o cartão de crédito, o dinheiro que nos é dado não é apenas contrafeito (falsificado), mas é também uma forma ilegítima de contraprestação e portanto invalida o contrato de o reembolsar, porque, para começar, o banco nunca possuiu esse dinheiro.

Infelizmente estas vitórias legais são suprimidas e ignoradas pelos Media. E o jogo da perpétua transferência de riqueza e da dívida perpétua continua.



First National Bank of Montgomery vs. Jerome Daly


(clicar na imagem para aumentar)





MEMORANDUM do Juiz MARTIN V. MAHONEY


(clicar na imagem para aumentar)





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Sobre a contrafacção de dinheiro praticado pelos bancos


Murray N. Rothbard é considerado um dos grandes pensadores no campo da economia, da história, da filosofia política, e do direito. Estabeleceu-se como o principal teórico austríaco na metade final do século XX, e aplicou a análise austríaca a tópicos históricos, como a Grande Depressão de 1929 e a história do sistema bancário americano. Rothbard combinou os pensamentos de americanos individualistas do século XIX com a economia austríaca.




Excerto de "The Mystery of Banking"

[O Mistério da Banca, por Murray N. Rothbard]


«Donde é que veio o dinheiro? Veio – e isto é a coisa mais importante que se deve saber sobre o sistema bancário moderno – veio do NADA (out of thin air). Os bancos comerciais – ou seja, os bancos que utilizam o sistema de reservas fraccionais – criam dinheiro a partir do nada. Basicamente fazem o mesmo que os contrafactores (falsificadores). Os falsificadores, também, criam dinheiro a partir do nada imprimindo alguma coisa que fazem passar por dinheiro ou por um recibo de depósito de dinheiro. Desta forma, retiram fraudulentamente riqueza da comunidade, das pessoas que ganharam verdadeiramente o seu dinheiro. Da mesma forma, os bancos que utilizam o sistema de reservas fraccionais contrafazem recibos de depósitos de dinheiro, que depois fazem circular como equivalentes ao dinheiro entre as pessoas. Há uma excepção a esta comparação: A lei não trata estes recibos dos bancos como falsificações.»



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Dinheiro como Dívida


Os primeiros oito minutos e vinte segundos (8:20m) do vídeo Money as Debt

(Legendado em português)



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A versão completa do vídeo Money as Debt - Dinheiro como Dívida, legendado em português (47m):



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quinta-feira, setembro 11, 2014

Há males que vêm por bem... e que rendem lucros incomensuráveis aos complexos militar-industriais privados...



Nos últimos 200 anos a América só não esteve em guerra durante 5 anos.

Os atentados do 11 de Setembro de 2001 aconteceram há 13 anos



A 11 de Setembro de 2001, «19 piratas do ar ao serviço da Al-Qaeda, organização terrorista chefiada por Bin Laden», conseguiram sequestrar quatro aviões comerciais e sobrevoar durante tempos infindos o território dos Estados Unidos, de longe a maior potência militar do planeta.

Após uma eternidade e dada a completa inacção da Força Aérea americana, dois dos aviões embateram e fizeram implodir as duas torres gémeas e também conseguir implodir (por obra do espírito santo maometano) o edifício nº 7 do World Trade Center (um edifício de 47 andares e bastante mais largo que as Torres), onde não embateu qualquer avião. Todos os edifícios caíram exactamente na vertical tal como acontece nas implosões controladas. Outro avião sequestrado foi embater no Pentágono, o edifício mais bem defendido do mundo, onde penetrou por um buraco minúsculo e se vaporizou no interior. O quarto avião despenhou-se no solo e desapareceu por completo.



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Alguns dados da política americana imediatamente antes destes funestos acontecimentos:


PNAC (Project for the New American Century)


Em Setembro do ano 2000, meses antes do acesso de George W. Bush à Casa Branca, o "Project for a New American Century" (PNAC) publicou o seu projecto para a dominação global sob o título:

"Reconstruindo as defesas da América" ("Rebuilding American Defenses"). O PNAC foi adoptado pelo vice-secretário da Defesa Paul Wolfowitz, o vice-presidente Dick Cheney e o secretário da Defesa Donald Rumsfeld.


Da esquerda para a direita: o vice-secretário da Defesa Paul Wolfowitz,
o vice-presidente Dick Cheney e o secretário da Defesa Donald Rumsfeld.


O PNAC esboça um roteiro da conquista. Apela à "imposição directa de bases avançadas americanas em toda a Ásia Central e no Médio Oriente" tendo em vista assegurar a dominação económica do mundo, e ao mesmo tempo assegurar uma guerra eterna ao «terrorismo» simbolizado pela poderosíssima Al-Qaeda.

O projecto do PNAC esboça uma estrutura consistente de propaganda de guerra. Um ano antes do 11 de Setembro, o PNAC fazia apelo a "algum evento catastrófico e catalisador, como um novo Pearl Harbor", o qual serviria para galvanizar a opinião pública americana em apoio a uma agenda de guerra (pág 51)":



"Further, the process of transformation, even if it brings revolutionary change, is likely to be a long one, absent some catastrophic and catalyzing event – like a new Pearl Harbor."

Tradução: «Além disso, o processo de transformação, mesmo que traga transformações revolucionárias, será provavelmente longo, excepto se se produzir algum evento catastrófico e catalisador – como um novo Pearl Harbor.»


Os arquitectos do PNAC parecem ter antecipado com cínica precisão a utilização dos ataques do 11 de Setembro como "um pretexto para a guerra".



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Zbigniew Brzezinski (Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA): "...pode considerar-se mais difícil conseguir um consenso [entre a população americana] sobre questões de política externa [desencadear guerras], a não ser nas circunstâncias de uma ameaça externa directa verdadeiramente maciça e amplamente percebida."

De modo análogo, nas palavras de Zbigniew Brzezinski, no seu livro The Grand Chessboard (1997):

"... it may find it more difficult to fashion a consensus on foreign policy issues, except in the circumstances of a truly massive and widely perceived direct external threat."

Tradução: "...pode considerar-se mais difícil conseguir um consenso [entre a população americana] sobre questões de política externa [desencadear guerras], a não ser nas circunstâncias de uma ameaça externa directa verdadeiramente maciça e amplamente percebida."


Zbigniew Brzezinski, que foi Conselheiro de Segurança Nacional do presidente Jimmy Carter, foi um dos arquitectos da rede Al-Qaeda, criada pela CIA para combater os soviéticos na guerra afegã (1979-1989).


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Bruce Hoffman, vice-presidente da Rand Corporation - a expressão prestigiada do lobby militar-industrial norte-americano - previu numa conferência, com seis meses de antecedência, os atentados de 11 de Setembro de 2001 - "(...) bom, não discutindo agora se era realmente possível (pela Al.Qaeda) fazer cair a Torre Norte sobre a Torre Sul (do WTC) e matar 60.000 pessoas, considerem tal objectivo (...)".

Bruce Hoffman, vice-presidente da Rand Corporation (o mais importante centro privado de pesquisas em matéria de estratégia e de organização militar em todo o mundo, e a expressão prestigiada do lobby militar-industrial norte-americano), numa conferência publicada pela US Air Force Academy em Março de 2001 (ou seja, seis meses antes dos atentados de 11 de Setembro de 2001), dirigindo-se a uma audiência de oficiais superiores da força aérea norte-americana, afirmou:

"We try to get our arms around Al-Qaeda, the organization — or maybe the movement — associated with bin Laden (...) now, putting aside whether it was possible to actually topple the North Tower onto the South Tower and kill 60,000 people, consider the goal (...)"

Tradução: "Estamos a tentar fazer um cerco à Al-Qaeda, a organização - ou talvez o movimento - associada a bin Laden (...) bom, não discutindo agora se era realmente possível fazer cair a Torre Norte sobre a Torre Sul e matar 60.000 pessoas, considerem tal objectivo (...)"


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Na sequência do 11 de Setembro as despesas militares dispararam, e por consequência os chorudos contratos do complexo militar-indústrial. De 2001 até hoje, o orçamento americano da defesa passou de 404 mil milhões para quase 1,3 biliões (1.300.000.000.000) de dólares anuais, um aumento de cerca de 325% em treze anos. Será caso para dizer - abençoada Al-Qaeda!


Este gráfico do aumento da depesa militar norte-americana desde 2001 até 2011, em milhares de milhões de dólares, demonstra os lucros pornográficos de que tem beneficiado o complexo militar-industrial norte-americano (desde o 11 de Setembro), e cujos maiores expoentes têm sido as empresas Lockheed Martin, Northrop Grumman, Boeing, SAIC, Raytheon, General Dynamics, etc., etc., etc.



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Comentário


Ironicamente, o Complexo Militar-Industrial Americano, devido aos lucros proporcionados pelo evento catastrófico e catalisador do 11 de Setembro (tal como descrito no PNAC), tem tido ao longo dos últimos 13 anos excelentes motivos para esfregar as mãos de contente.

Tudo graças ao terrorismo levado a cabo pela omnipotente, omnipresente, omnisciente e infinitamente maligna Al-Qaeda, até há pouco chefiada por Bin Laden, que, na história do terrorismo, ou melhor, no anedotário mundial, só encontra paralelo na série televisiva onde a todo-poderosa organização criminosa K.A.O.S., comandada pelo vilão Siegfried e tenazmente combatida pelos agentes da C.O.N.T.R.O.L.E., cujo Ás era o inimitável Maxwell Smart. A diferença, é que no embuste do 11 de Setembro morreram de facto cerca de 2000 americanos.



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Os Estados Unidos possuem dezenas de agências secretas de informações: CIA (Central Intelligence Agency); DIA (Defense Intelligence Agency); NSA (National Security Agency); NRO (National Reconnaissance Office); FBI (Federal Bureau of Investigation); AI (Army Intelligence); NI (Navy Intelligence); AFI (Air Force Intelligence); MCI (Marine Corps Intelligence); etc., etc., etc.


Não obstante tantas agências secretas de informações, a Al-Qaeda continua mais pujante e mortífera do que nunca. Não existe atentado neste mundo que não tenha sido levado a cabo pela Al-Qaeda, por um grupo próximo da Al-Qaeda, por um bando com ligações à Al-Qaeda ou por uma associação que simpatiza com a Al-Qaeda. Os contínuos atentados perpetrados por toda esta malta terrorista, que odeia tanto os valores ocidentais, causa alguma estranheza visto chacinarem praticamente só cidadãos muçulmanos...

Em suma, os criminosos que estão à frente dos destinos dos Estados Unidos querem-nos fazer crer que duas dúzias de árabes, maltrapilhos, analfabetos e com armas de polichinelo, entraram pela América dentro e infligiram-lhe um golpe que poucas potências mundiais teriam capacidade de executar.

É necessário não esquecer que o complexo militar-industrial norte-americano está todo nas mãos de privados e que sem guerras não podem justificar aos contribuintes americanos os gastos gigantescos que eles são obrigados a pagar na compra de porta-aviões, mísseis de todo o tipo, aviões de caça, bombardeiros, tanques, metralhadoras, balas e toda a panóplia de armamento que eles produzem.




segunda-feira, setembro 08, 2014

São cada vez em maior número os portugueses que consideram que Cavaco Silva não possui densidade psicológica suficiente para desempenhar o cargo de Presidente da República.



Aníbal António Cavaco Silva - Presidente da República Portuguesa

Não obstante a habitual frontalidade com que Cavaco aborda todas as questões políticas (por mais melindrosas que possam ser), a transparência dos seus discursos, a facilidade e a disponibilidade que demonstra em explicar aos portugueses os prós e os contras das medidas governamentais, e o seu papel de contrapoder aos excessos do Governo PSD + (cds), o número de portugueses que considera Cavaco um peso morto não pára de aumentar.


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De realçar a notável semelhança nas expressões entre o nosso actual Presidente e uma múmia de Guanajuato (México) com cerca de três mil anos. Se olvidarmos os microfones e a entourage do Presidente, quase se poderia dizer que se trata da mesma pessoa...


Expressão tipicamente cavaquista no esclarecimento ao país da necessidade de mais cortes

segunda-feira, setembro 01, 2014

A Hidra Financeira tem meia dúzia de cabeças a soldo mas os portugueses são dez milhões. A estes seria muito mais fácil cortar literalmente as cabeças da Hidra do que sofrer os cortes impostos por ela. Estamos à espera exatamente de quê?


1 - O roubo aos cidadãos para oferecer aos «pobres» Bancos



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2 - A resposta cidadã aos políticos vendidos à Banca



Quando os cortes começam a atingir os corruptos «cortadores».
(As duas últimas imagens são uma composição minha no Photoshop)

Um cidadão mais afoito corta uma das cabeças da Hidra Financeira. Que muitos outros lhe sigam o exemplo ou vamo-nos a sujeitar, de braços cruzados, a continuar a ser vampirizados pela mais asquerosa escumalha do planeta?

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A «Austeridade» não passa de uma fraude imensa

Isto irá continuar até que uma percentagem significativa da população acorde de vez e compreenda que tem de ser ela mesma (a população) a proceder aos verdadeiros cortes.

Já não é segredo para ninguém que as populações, graças à violência de uma Máfia Financeira, estão hoje a ser conduzidas ao empobrecimento, à precariedade, ao desemprego, ao desespero, às pensões de miséria, à doença, à fome, ao suicídio e à morte.

E é forçoso perceber que os poderes que nos deveriam defender – o Executivo, o Legislativo, o Judicial e o Mediático – estão de corpo e alma nas mãos de uma Máfia Financeira. (com a Justiça (aquela que não está igualmente a soldo) e a Polícia de mãos atadas graças a uma legislação confeccionada à medida dos interesses dessa Máfia).

Os habitantes de um bairro nova-iorquino que se juntam para aniquilar um bando mafioso (que nunca é apanhado porque tem no bolso os políticos, os juízes e os polícias locais), estão a utilizar a violência de uma forma justa.

Permitir, de braços cruzados, em nome de um pacifismo «politicamente correcto», que crimes que destroem países inteiros sejam perpetrados por máfias financeiras coadjuvadas por políticos corruptos, legisladores e juízes venais e comentadores mediáticos a soldo, isso sim, é um crime monstruoso.



Quando os portugueses perceberem que cortes devem, de facto, ser feitos,
empunhe-se, não a tesoura mas o machado. E que as cabeças comecem a rolar!


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Paulo Morais, professor universitário - Correio da Manhã – 19/6/2012

[...] "Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex-políticos." [...]

[...] "Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters."