quarta-feira, setembro 29, 2010

The Four Thousand Million Euros Question

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Adivinha do dia

1 - Tem um processo de investigação em curso
2 - Negou coisas que o seu chefe afirmou numa Comissão Parlamentar
3 - Esteve intimamente ligado ao PSD
4 - Sabe cantarolar e jogar golfe
5 - De há uns meses para cá, nunca mais se ouviu falar dele


De quem falamos ????





- Dias Loureiro! -


A viver actualmente à grande e à farta
em Cabo Verde



É o dono do maior Resort Turístico da Ilha do Sal...

(... é aquela ilha, daquele país africano, onde o BPN criou umas "sucursais" e um banco mais ou menos virtual, em que se faziam operações de lavagem de dinheiro e fugas ao fisco, etc. e tal...)


PS - Alguém dá por ele na nossa imprensa? O que nos leva a pensar tal esquecimento..?
Como vêem, é fácil fazer esquecer um roubo superior a mais de 4 mil milhões de euros, quando se tem amigos por todo o lado... até em Belém!



That's What Friends Are For




Jornal i - 6 de Agosto de 2010

sábado, setembro 25, 2010

Os negócios sujos de um Governo assassino

O troço do TGV entre o Poceirão e a fronteira de Caia custa quase três mil milhões de euros: o dobro do anunciado. Para além deste valor, o Estado pagará, todos os anos, consoante o número de comboios que utilizarem a linha. E o pior: nestas contas não entram ainda a ligação a Lisboa, que inclui a terceira ponte sobre o Tejo, precisamente a parte mais cara da obra.

Para o economista João César das Neves, «os números são assustadores. Numa altura em que todos sabemos que é preciso cortar, que há gente a sofrer, que o desemprego aumenta e é difícil aguentar as prestações sociais para os desempregados, vamos alegremente assinar uma coisa destas. É difícil de entender como pode alguém entrar nisto».

A TVI consultou os anexos ao contrato, que revelam uma despesa pública substancialmente superior à divulgada nos documentos publicados pelo Ministério das Obras Públicas. O custo da construção anunciada era de 1.359 milhões de euros, mais 12 milhões por ano de manutenção. No contrato, a manutenção é afinal de 15 milhões e 680 mil euros por ano.

Só nessa rubrica, a Refer, empresa pública para a ferrovia, fica obrigada a pagar 580 milhões de euros. A isto acrescem pagamentos anuais entre os 20 e os 70 milhões de euros, num total de 1.347 milhões pela disponibilidade da linha. Mais 176 milhões de entrada, pagos pelo Estado e pela Refer e 662 milhões de euros de fundos comunitários. Contas feitas: 2.765 milhões de euros mais inflação.

«Estamos a falar de uma monstruosidade», diz César das Neves. «Há uns anos, quando analisei o assunto, o custo total da ligação de Lisboa a Madrid é o que eles agora contrataram para o troço do Poceirão a Caia. E a ligação a Lisboa, embora tenha menos quilómetros, é muito mais cara, porque tem terrenos urbanos, túneis e a terceira ponte sobre o Tejo. Já para não falar das derrapagens, mas à partida isto vai ficar muito mais caro».

Mas há mais: o Estado fica ainda obrigado a pagar 412 euros e meio por cada comboio que passar na linha para além do previsto, ou seja, cerca de 150 mil euros extra por ano. Por cada comboio de mercadorias, que passar na linha convencional a construir pelo concessionário, o Estado terá de desembolsar 230 euros: se num ano passarem 300 comboios a mais, a factura será de 69 mil euros.

Se alguma coisa correr mal, o concessionário privado, nos termos do contrato, tem garantida uma taxa interna de rentabilidade próxima dos 12 por cento. Ou seja, o concessionário tem o lucro garantido. E o Estado tem despesa garantida...


VÍDEO da TVI


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segunda-feira, setembro 20, 2010

Jon Stewart conta-nos de que forma a Fox News classifica a 'Mesquita do Ground Zero' um antro de terrorismo, enquanto a financia subrepticiamente

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Uma desmontagem soberba, executada pela equipa do Daily Show, da campanha de terror levada a cabo pela estação televisiva Fox News.


Jon Stewart: "se queremos cortar o financiamento à mesquita do terrorismo, devemos, como nação, deixar de ver a Fox News."



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sexta-feira, setembro 17, 2010

The Grand Jew - O controlo financeiro e o controlo mediático

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Eça de Queirós

No período 1877 - 1882, na compilação "Cartas de Inglaterra", Eça de Queirós escreveu no capítulo «Israelismo":

"Mas o pior ainda na Alemanha é o hábil plano com que fortificam a sua prosperidade e garantem o luxo, tão hábil que tem um sabor de conspiração: na Alemanha, o judeu, lentamente, surdamente, tem-se apoderado das duas grandes forças sociais – a Bolsa e imprensa. Quase todas as grandes casas bancárias da Alemanha, quase todos os grandes jornais, estão na posse do semita. Assim, torna-se inatacável. De modo que não só expulsa o alemão das profissões liberais, o humilha com a sua opulência rutilante e o traz dependente pelo capital; mas, injúria suprema, pela voz dos seus jornais, ordena-lhe o que há-de fazer, o que há-de pensar, como se há-de governar e com quem se há-de bater!"

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Ainda nas "Cartas de Inglaterra", no capítulo «Lord Beaconsfield», Eça de Queirós escreveu sobre Lord Beaconsfield, aliás o judeu Benjamin Disraeli (1804 – 1881), que foi primeiro-ministro do Reino Unido:

"A esta causa de popularidade [do judeu Benjamin Disraeli] deve juntar-se outra – a reclame. Nunca, um estadista teve uma reclame igual, tão contínua, em tão vastas proporções, tão hábil. Os maiores jornais de Inglaterra, de Alemanha, de Áustria, mesmo de França, estão (ninguém o ignora) nas mãos dos israelitas. Ora, o mundo judaico nunca cessou de considerar Lord Beaconsfield como um judeu - apesar das gotas de água cristã que lhe tinham molhado a cabeça. Este incidente insignificante nunca impediu Lord Beaconsfield de celebrar nas suas obras, de impor pela sua personalidade a superioridade da raça judaica - e por outro lado nunca obstou a que o judaísmo europeu lhe prestasse absolutamente o tremendo apoio do seu ouro, da sua intriga e da sua publicidade. Em novo, é o dinheiro judeu que lhe paga as suas dívidas; depois é a influência judaica que lhe dá a sua primeira cadeira no Parlamento; é a ascendência judaica que consagra o êxito do seu primeiro Ministério; é enfim a imprensa nas mãos dos judeus, é o telégrafo nas mãos dos judeus, que constantemente o celebraram, o glorificaram como estadista, como orador, como escritor, como herói, como génio!"


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Henry Ford (1863 – 1947) foi o americano fundador da Ford Motor Campany. O seu automóvel, Modelo T, revolucionou o transporte e a indústria americana. Ford foi um inventor prolífico e registou 161 patentes. Na qualidade de dono da Companhia Ford tornou-se um dos homens mais ricos e mais conhecidos do mundo.

Em 22 de Maio de 1920, Henry Ford escreveu no Jornal "The Dearborn Independent":

"Existe no mundo de hoje, ao que tudo indica, uma força financeira centralizada que está a levar a cabo um jogo gigantesco e secretamente organizado, tendo o mundo como tabuleiro e o controlo universal como aposta. As populações dos países civilizados perderam toda a confiança na explicação de que «as condições económicas» são responsáveis por todas as mudanças que ocorrem. Sob a camuflagem da «lei económica» muitíssimos fenómenos foram justificados, os quais não se deveram a nenhuma lei económica a não ser a do desejo egoísta humano operado por meia dúzia de homens que têm o objectivo e o poder de trabalhar a uma vasta escala com nações como vassalas."

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E em 29 de Maio de 1920, no mesmo jornal, Henry Ford escreveu:

"O judaísmo é o mais secreto poder organizado na terra, mais ainda que o Império Britânico. Constitui um Estado cujos cidadãos são incondicionalmente leais onde quer que estejam, quer sejam ricos ou pobres.

O nome que foi dado pela Alemanha a este Estado e que circula por todos os outros Estados é Al-Judá [All-Judaan]. Os meios de poder do Estado de Al-Judá são o capital e o jornalismo, ou o dinheiro e a propaganda. Al-Judá é o único Estado que exerce um governo mundial; todos os outros Estados só podem exercer governos nacionais.
"


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Senador e candidato a presidente norte-americano Barry Morris Goldwater (1909 – 1998), escreveu no seu livro - "With No Apologies" (página 231):

"Uma organização em mãos privadas, a Reserva Federal (banco central norte-americano) não tem nada a ver com os Estados Unidos. A maior parte dos americanos não compreende de todo a actividade dos agiotas internacionais. Os banqueiros preferem assim. Nós reconhecemos de uma forma bastante vaga que os Rothschilds e os Warburgs da Europa e as casas de J. P. Morgan, Kuhn, Loeb & Co., Schiff, Lehman e Rockefeller possuem e controlam uma imensa riqueza. A forma como adquiriram este enorme poder financeiro e o empregam é um mistério para a maior parte de nós. Os banqueiros internacionais ganham dinheiro concedendo crédito aos governos. Quanto maior a dívida do Estado político, maiores são os juros recebidos pelos credores. Os bancos nacionais da Europa são na realidade possuídos e controlados por interesses privados."


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Woodrow Wilson (1856 - 1924), que foi Presidente dos Estados Unidos de 1913 a 1921, escreveu no seu livro "The New Freedom" (1913):

"Uma grande nação industrial é controlada pelo seu sistema de crédito. O nosso sistema de crédito está concentrado. O crescimento da Nação e de todas as nossas actividades está nas mãos de meia dúzia de homens. Tornámo-nos num dos mais mal governados, num dos mais completamente controlados e dominados Governos no mundo – não mais um Governo de liberdade de opinião, não mais um Governo pela convicção e pelo voto da maioria, mas um Governo pela opinião e intimidação de um pequeno grupo de homens dominantes.

[...]

Desde que entrei para a política, tenho ouvido maioritariamente opiniões de homens que me são segredadas em privado. Alguns dos maiores homens nos Estados Unidos, no campo de comércio e da manufactura estão com medo de alguém, estão com medo de alguma coisa.
Eles sabem que existe um poder algures tão organizado, tão subtil, tão vigilante, tão integrado, tão completo, tão penetrante, que preferem sussurrar quando o amaldiçoam."



Comentário

Post dedicado aos teóricos da conspiração
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terça-feira, setembro 14, 2010

O Presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad, é de origem judaica

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Daily Telegraph - Mahmoud Ahmadinejad revelou ter um passado judeu

Ahmadinejad a mostrar documentos durante as eleições. Estes documentos mostram que o anterior nome da sua família era judeu.

Uma fotografia do Presidente iraniano a segurar o seu cartão de identidade durante as eleições em Março de 2008 mostram claramente que a sua família tem raízes judaicas.

Uma vista mais aproximada do documento revela que Ahmadinejad era anteriormente conhecido como Sabourjian – um nome judeu que significa tecelão [cloth weaver].

A pequena nota rabiscada no cartão sugere que a sua família alterou o seu nome para Ahmadinejad quando se converteu para abraçar o Islão depois do seu nascimento.

Os Sabourjians tradicionalmente procedem de Aradan, o local de nascimento do Sr. Ahmadinejad, e o nome deriva de "tecelão do Sabour", o nome do manto usado pelos judeus do sexo masculino durante certas orações na Pérsia. O nome está até na lista dos nomes reservados para os iranianos judeus, compilada pelo Ministério do Interior do Irão.

Peritos sugeriram ontem que o historial do comportamento do Sr. Ahmadinejad de ataques carregados de ódio aos judeus poderia ser uma sobrecompensação para esconder o seu passado.

Ali Nourizadeh, do Centro de Estudos Árabes e Iranianos, afirmou: "Este aspecto dos antecedentes do Sr. Ahmadinejad explica muito sobre ele."

"Todas as famílias que se convertem a uma religião diferente adoptam uma nova identidade condenando a sua antiga fé."

"Ao fazer declarações anti-Israel, está a tentar libertar-se de quaisquer suspeitas acerca da suas conexões judias. Ele sente-se vulnerável numa sociedade radical Xiita."

Um perito em judeus iranianos que vive em Londres disse que o facto de o nome terminar especificamente em "jian" (Sabourjian) mostrava que a família era de judeus praticantes.

Daily Telegraph - O Irão tem a maior comunidade de judeus do Médio Oriente fora de Israel. Conquanto a comunidade judaica enfrente uma discriminação limitada, goza de uma ampla liberdade para exercer os mesmos direitos que os muçulmanos gozam na república islâmica.

"Ele alterou o nome por motivos religiosos, ou, pelo menos, os seus pais fizeram-no," afirmou o judeu nascido no Irão que vive em Londres. "Sabourjian é um nome judeu bastante conhecido no Irão."

Um porta-voz da embaixada israelita em Londres disse que não se podiam tirar conclusões sobre os antecedentes do Sr. Ahmadinejad. "Não é nada sobre qual o qual tenhamos falado," disse Ron Gidor, um porta-voz.

O líder iraniano não negou que o seu nome tenha mudado quando a sua família se mudou para Teerão nos anos 1950. Mas nunca revelou a origem do que foi alterado ou nunca se referiu directamente à razão para a mudança de nomes.

Parentes de Ahmadinejad tinham afirmado antes que tinha sido uma mistura de razões religiosas e pressões económicas que forçaram o seu pai Ahmad, ferreiro de profissão, a mudar de nome quando o Sr. Ahmadinejad tinha quatro anos.

O Presidente iraniano cresceu e tornou-se um engenheiro qualificado com um doutoramento em gestão de tráfego. Serviu na milícia dos Guardas Revolucionários antes do seu nome constar da política de linha dura na capital.

Durante o debate presidencial deste ano na televisão ele foi incitado a admitir que o seu nome tinha mudado, mas Ahmadinejad ignorou a questão.

Contudo, Mehdi Khazali, um blogger da Internet, que exigiu uma investigação às raízes do Sr. Ahmadinejad foi preso este Verão.

O Sr. Ahmadinejad tem feito regularmente críticas ferozes a Israel, questionou o seu direito a existir e negou o holocausto. Diplomatas britânicos abandonaram uma reunião das Nações Unidas no mês passado, depois do Presidente iraniano ter denunciado o genocídio perpetrado por Israel [contra os palestinianos] como 'bárbaro e racista'.

Daily Telegraph - Mahmoud Ahmadinejad chama ao genocídio dos judeus perpetrado pelos nazis, 'um mito'.

Benjamin Netanyahu fez uma denúncia inflamada do líder iraniano na mesma reunião das Nações Unidas: "Ontem, o homem que afirma que o holocausto é uma mentira falou neste pódio," disse ele. "Seis meras décadas depois do holocausto, dá-se legitimidade a um homem que nega o assassínio de seis milhões de judeus, enquanto promete riscar do mapa o Estado de Israel, o Estados dos judeus. Que vergonha. Que insulto à Carta das Nações Unidas."

O Sr. Ahmadinejad tem falado sistematicamente sem rodeios sobre a tentativa nazi de destruir a raça judaica. "Eles [os judeus] criaram um mito hoje a que chamam o massacre dos judeus e consideram-no um princípio acima de Deus, das religiões e dos profetas," declarou Ahmadinejad numa conferência sobre o holocausto organizada em Teerão em 2006.


Comentário

O historial do comportamento do Sr. Ahmadinejad de ataques carregados de ódio aos judeus, dever-se-á, como afirmam certos peritos, a uma tentativa de afastamento de quaisquer suspeitas acerca da sua origem judia, ou, mais prosaicamente, estará o Sr. Ahmadinejad a sujeitar-se entusiasticamente aos jogos de Washington na sua "Guerra ao Terrorismo"?
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sábado, setembro 11, 2010

Há males que vêm por bem...

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Faz hoje 9 anos que aconteceram os atentados do 11 de Setembro de 2001


Em Setembro de 2000, poucos meses antes do acesso de George W. Bush à Casa Branca, o "Project for a New American Century" (PNAC) publicou o seu projecto para a dominação global sob o título: "Reconstruindo as defesas da América" ("Rebuilding American Defenses").


Paul Wolfowitz, Dick Cheney e Donald Rumsfeld

O vice-secretário da Defesa Paul Wolfowitz, o vice-presidente Dick Cheney e o secretário da Defesa Donald Rumsfeld adoptaram o projecto PNAC antes das eleições presidenciais de 2000.

O PNAC esboça um roteiro da conquista. Apela à "imposição directa de bases avançadas americanas em toda a Ásia Central e no Médio Oriente" tendo em vista assegurar a dominação económica do mundo, e ao mesmo tempo estrangular qualquer potencial "rival" ou qualquer alternativa viável à visão americana de uma economia de mercado”.

O projecto do PNAC também esboça uma estrutura consistente de propaganda de guerra. Um ano antes do 11 de Setembro, o PNAC fazia apelo a "algum evento catastrófico e catalisador, como um novo Pearl Harbor", o qual serviria para galvanizar a opinião pública americana em apoio a uma agenda de guerra (pág 51)":


"Further, the process of transformation, even if it brings revolutionary change, is likely to be a long one, absent some catastrophic and catalyzing event – like a new Pearl Harbor."

«Além disso, o processo de transformação, mesmo que traga transformações revolucionárias, será provavelmente longo, excepto se se produzir algum evento catastrófico e catalizador – como um novo Pearl Harbor.»

Os arquitectos do PNAC parecem ter antecipado com cínica precisão a utilização dos ataques do 11 de Setembro como "um pretexto para a guerra".


De modo análogo, nas palavras de Zbigniew Brzezinski, no seu livro The Grand Chessboard (1997):

"... it may find it more difficult to fashion a consensus on foreign policy issues, except in the circumstances of a truly massive and widely perceived direct external threat."

"... pode considerar-se mais difícil conseguir um consenso [na América] sobre questões de política externa, a não ser nas circunstâncias de uma ameaça externa directa verdadeiramente maciça e amplamente percebida."

Zbigniew Brzezinski, que foi Conselheiro de Segurança Nacional do presidente Jimmy Carter, foi um dos arquitectos da rede Al-Qaeda, criada pela CIA para combater os soviéticos na guerra afegã (1979-1989).


Bruce Hoffman, vice-presidente da Rand Corporation (o mais importante centro privado de pesquisas em matéria de estratégia e de organização militar em todo o mundo, e a expressão prestigiada do lobby militar-indústrial norte-americano), numa conferência publicada pela US Air Force Academy em Março de 2001 (ou seja, seis meses antes dos atentados de 11 de Setembro de 2001), dirigindo-se a uma audiência de oficiais superiores da força aérea norte-americana, afirmou:

"We try to get our arms around Al-Qaeda, the organization — or maybe the movement — associated with bin Laden (...) now, putting aside whether it was possible to actually topple the North Tower onto the South Tower and kill 60,000 people, consider the goal (...)"

"Estamos a tentar fazer um cerco à Al-Qaeda, a organização - ou talvez o movimento - associada a bin Laden (...) bom, não discutindo agora se era realmente possível fazer cair a Torre Norte sobre a Torre Sul e matar 60.000 pessoas, considerem tal objectivo (...)"


Na sequência do 11 de Setembro as despesas militares dispararam, e por consequência os chorudos contratos do complexo militar-indústrial. De 2001 até hoje, o orçamento anual americano da defesa passou de 404 mil milhões para quase 900 mil milhões de dólares, um aumento de cerca de 120% em nove anos. Abençoado Bin Laden!

O Complexo Militar-Industrial Americano, graças ao evento catastrófico e catalizador do 11 de Setembro, tem excelentes motivos para sorrir.

O diagrama seguinte é perfeitamente explícito: as empresas da defesa controlam as televisões, rádios, jornais e, portanto, as campanhas políticas. Estas, por sua vez, fazem eleger para presidentes, senadores e congressistas, os homens de mão da indústria da defesa. Estes agentes, por seu turno, votam sucessivos aumentos nos orçamentos da Defesa. E quando perante a opinião pública se torna impossível justificar tais aumentos em tempo de paz, organizam-se imaginativos eventos catastróficos e catalizadores:

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quinta-feira, setembro 09, 2010

Sir Ruhollah Khomeini – de que cartola surgiu este Aiatola?

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Respectivamente, Aiatola Khomeini, Sean Connery e Sean Connery com barba e turbante


Terá o Aiatola Khomeini trabalhado secretamente
para os governos americano e inglês?



Estaria o Irão a trabalhar com a CIA na altura da crise dos reféns, em 1980, e do October Surprise?

The New York Times – 20.01.1981
Reagan faz o juramento como 40º Presidente;
Promete uma 'era de renovação nacional'
Minutos mais tarde, 52 reféns americanos no Irão
voam para a liberdade depois de 444 dias de provações



Em 1979, o Aiatola Khomeini assumiu o poder no Irão.

Em 1979, o Ilustre [Grand] Aiatola Mussa Sadr desapareceu durante uma visita à Líbia.

Mussa Sadr era o líder natural do Irão proveniente de Xiitas Libaneses e "era venerado e respeitado acima de qualquer outro no mundo Xiita."

Mussa Sadr recusou aceitar Khomeini como um Aiatola.

De acordo com informações, Khomeini não era iraniano.

Khomeini "nem nasceu no Irão, nem tinha sangue persa tanto do lado materno como do lado paterno." (Anti-Mullah: Who is the Ayatollah Khomeini?)


Teerão – fotografia de Hansueli Krapf


O seguinte é baseado num artigo, intitulado Who is the Ayatollah Khomeini? [Quem é o Aiatola Khomeini?].

1 – Em 1964, o Aiatola Shariatmadari e o Aiatola Golpayegani deram a Khomeini o título de Aiatola.

De acordo com informações, fizeram-no para salvar a vida de Khomeini, já que este enfrentava uma acusação de traição contra o Xá.

Consta que foi o embaixador britânico que pediu quem Khomeini fosse salvo.


2 – Shariatmadari ocupava uma posição mais elevada na hierarquia religiosa do que Khomeini.

Em 1979, Shariatmadari foi colocado em prisão domiciliária.


3 – A mãe de Khomeini era uma Indiana de Caxemira.

O senador iraniano Moussavi conhecia o pai de Khomeini. Consta que Khomeini mandou matar Moussavi.

Supostamente, foi inventada uma história em que Khomeini tinha um pai Indiano de Caxemira com origens iranianas.


4 - O verdadeiro pai de Khomeini foi William Richard Williamson, nascido em Bristol, Inglaterra, em 1872, de pais e linhagem britânicos.


Revista Forbes - 10.09.09
O pai de Khomeini era um britânico?


Uma testemunha deste facto foi um ex-funcionário iraniano da Companhia Anglo-Iraniana de Petróleo (mais tarde BP), que conhecia a família Khomeini.

Em 1979, quando esta questão foi colocada ao Coronel Archie Chisholm, um responsável político da BP e ex-editor do «The Financial Times», este não confirmou nem negou a história.

A biografia de William Richard Williamson foi escrita nos princípios dos anos 1950, por Stanton Hope, um jornalista britânico que se encontrou com Williamson na sua casa em Bassorá nos finais dos anos 1940. O título do livro é: Arabian Adventurer: the Story of Haji Williamson [Aventureiro Árabe: a História de Haji Williamson].


5 – Segundo consta, Richard Williamson, aos 20 anos de idade, estava a trabalhar no Yemen do Sul, na polícia local.

"A sua boa aparência fez com que o sultão Fazl bin-Ali, governador do Lahej, o tenha persuadido a deixar a polícia e ir viver com ele. Mais tarde, Richard trocou-o por outro Xeque, Youssef Ebrahim, um parente da família Al-Sabah, que governa hoje o Kuwait."


6 – Por esta altura, os britânicos estavam a explorar os campos petrolíferos.

Williamson, agora um muçulmano, juntou-se à British Petroleum como comissário político. Williamson mudou de nome para Haji Abdollah Fazl Zobeiri.


7 – Williamson passou férias em Caxemira e casou pelo menos sete vezes com mulheres árabes e indianas.

Os seus filhos frequentaram escolas religiosas.

Um dos seus filhos foi para a cidade santa de Qom (Khom) no Irão e adoptou o nome Khomeini.


Khomeini com barba e sem barba. O Aiatola não dá ares de ser britânico?


8 – No princípio dos anos 1960, Khomeini começou a conspirar contra o Xá. Em 1964 Khomeini foi condenado à morte. Ao tornar-se um Aiatola, a sua vida foi poupada.


9 – Em 1979, Khomeini voou de França para Teerão com a ajuda do MI6.


O Xá do Irão foi deposto pela CIA e pelo MI6?

A comunicação social gostaria de nos fazer acreditar que o Xá foi deposto pelo poder do povo e que a CIA e o MI6 foram apanhados de surpresa.

Contudo, há muitas provas de que a CIA e o MI6 derrubaram o Xá porque este se tornou demasiado nacionalista, tal como Nasser, e não estava a seguir as instruções (anglo-americanas) em relação ao petróleo e ao ópio.

A CIA não queria que democratas de esquerda influenciassem o Xá ao ponto deste se tornar difícil de controlar. Portanto, a CIA queria que os Aiatolas tomassem o poder.

A Radio Free Iran alegou que, enquanto esteve em Qom, o Aiatola Khomeini recebia um "salário mensal dos britânicos e que estava em permanente contacto com estes."


A coroação do Xá Reza Pahlevi


A 19 de Janeiro de 1980, o International Herald Tribune noticiou que o Xá dissera, dois anos antes de ser derrubado, que tinha ouvido de duas fontes diferentes ligadas às companhias de petróleo que o regime no Irão ia mudar.

'Estamos certos de que havia um plano para assegurar que fosse diminuída a oferta de petróleo nos mercados mundiais de forma a subir os preços,' disse o Xá. 'Um país foi escolhido para o sacrifício... Parece que o país escolhido para baixar a sua produção petrolífera era o meu.'

webgardian: Shah:Oil Companies Helped to Oust Him


As políticas nacionalistas do Xá estavam a torná-lo popular no Irão e estavam a tornar o seu país mais independente e mais poderoso. Este facto preocupava a CIA e o MI6.

1. O Xá comprou terras às classes mais altas e, acrescentando-as às terras da própria coroa, vendeu-as mais baratas a rendeiros agricultores. Mais de um milhão e meio de pessoas tornaram-se proprietários de terras, acabando, deste modo, com o regime feudal.

2. O Xá deu às mulheres o direito de voto e acabou com a obrigação do uso do véu.

3. O Xá desenvolveu planos para um programa de energia nuclear no valor de 90 mil milhões de dólares.

4. O Xá assinou acordos com a ENI, a companhia italiana de petróleo.

5. O Xá começou a pôr fim à indústria do ópio. Esta fora criada durante os dias da influência britânica.


The Washington Post - 23.09.2005
O entorpecimento (com ópio) do Povo Iraniano


O ex-oficial do serviço de informações Dr. John Coleman considera que o ópio teve uma importância fundamental no derrube do Xá (Conspirators Hierarchy: The Story of the Committee of 300). O Dr. Coleman está convencido que o governo americano derrubou o Xá do Irão.




O Dr. Coleman afirma o seguinte:

Porque é que o Xá foi deposto...?

Numa palavra, por causa da DROGA. O Xá pôs virtualmente fim ao imensamente lucrativo comércio do ópio transportado para fora do Irão pelos britânicos. Na altura em que o Xá tomou conta do Irão, já lá existiam quase um milhão de viciados em ópio e heroína.

O fim do comércio do ópio não foi tolerado pelos britânicos e pelos Estados Unidos e o Xá foi deposto.

Quando Khomeini tomou de assalto a embaixada dos Estados Unidos, a venda de armas dos Estados Unidos ao Irão, que tinha começado durante o governo do Xá, não foi interrompida.

Depois de 1984, a atitude liberal de Khomeini em relação ao ópio fez aumentar o número de viciados para 2 milhões, segundo as estatísticas das Nações Unidas e da Organização Mundial de Saúde.

Tanto o Presidente Carter como o seu sucessor, Ronald Reagan, voluntariamente e com total conhecimento do que estava em jogo, continuaram a fornecer armas ao Irão mesmo enquanto reféns americanos sofriam em cativeiro.

O comércio de armas com o Irão foi acordado num encontro entre Cyrus Vance... e o Dr. Hashemi, do qual resultou um imediato transporte por via aérea de armas para o Irão. Continuado mesmo durante o pico da crise dos reféns, as armas vinham dos stocks americanos na Alemanha e algumas vinham directamente dos Estados Unidos com paragens para abastecimento nos Açores.

Com a chegada de Khomeini... a produção de ópio disparou. Por volta de 1984, a produção de ópio no Irão excedia 650 toneladas por ano... O Irão rivaliza presentemente com o Triângulo Dourado no volume de ópio produzido.


Aiatola Khomeini - filho de um inglês e agente dos serviços secretos britânicos?
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terça-feira, setembro 07, 2010

Ahmadinejad está a soldo de Washington?

Em AANGIRFAN

Muitos líderes mundiais, de Marcos a Noriega e a Suharto, são reconhecidos como tendo sido agentes da CIA.

Os parágrafos seguintes incluem excertos de 'Condi and Iran' [Condoleeza Rice e o Irão] de RON JACOBS no Counterpunch, em Março de 2006 (também aqui).


Excerto I

Uma rápida lição de história lembrar-nos-á que o Xá da Pérsia [Reza Pahlavi] foi investido em 1953 depois de um golpe contra o governo populista de Mohammed Mossadegh. O golpe foi organizado, financiado e dirigido por Kermit Roosevelt e pela CIA.

O incentivo para o golpe foi a decisão de Mossadegh para a nacionalização do petróleo iraniano...

O Xá foi colocado no poder pela CIA mas, mais tarde, começou a preocupar os americanos. Começou a tornar-se demasiado poderoso e demasiado independente.

Em 1979 o Xá foi derrubado no que terá sido provavelmente em parte uma operação da CIA.

A CIA podia ter substituído o Xá ou por uma democracia laica e independente ou por aiatolas. Um governo laico e independente poderia não ser simpático para as companhias petrolíferas e para Israel. Um governo laico e independente poder-se-ia tornar demasiado poderoso.


Saindo não se sabe de onde, para o observador ocidental, o aiatola Khomeini apareceu na capital de Teerão, pronto para tomar as rédeas do governo revolucionário.

Foi noticiado que o MI6 britânico tinha ligações com Khomeini e voou com ele para Teerão.

(The use of the Muslim Brotherhood by MI6 and the CIA - A utilização da Irmandade Muçulmana pelo MI6 e pela CIA)

No escândalo Irão-Contras tornaram-se claras as relações estreitas da CIA com os aiatolas. Por outro lado, a combinação CIA/Pentágono/Israel não queria que o Irão se tornasse demasiado poderoso.

O agente da CIA, Saddam Hussein, foi utilizado para manter o Irão fraco. (Saddam Worked For The CIA - Saddam trabalhou para a CIA)

Mahmoud Ahmadinejad tornou-se presidente do Irão em 2005.

Há gente que suspeita que Ahmadinejad é um agente ou está a soldo da CIA.


Excerto III

A corrente crise sobre o programa de energia nuclear do Irão é uma crise planeada por Washington...

Por qualquer razão, Ahmadinejad tem alinhado cordialmente com os planos de Washington ao fazer declarações belicosas e por parecer estar a esconder as intenções do programa nuclear...


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Em suma

As constantes declarações "provocatórias" de Ahmadinejad destinam-se a manter um estado de tensão permanente que favorece as intenções de Washington de conquista e domínio no Médio Oriente e Ásia Central.

A somar à suposta ocultação do "programa nuclear iraniano para fins militares" e à divulgação incessante de testes de novas armas - mísseis, lanchas, torpedos, etc., Ahmadinejad acusou o governo americano de ter perpetrado os atentados do 11 de Setembro, organizou uma conferência em Teerão onde negou o holocausto judeu, afirmou que Israel tinha de ser riscado do mapa e, alegadamente, apoia o Hamas, o Hezbollah e os Xiitas radicais no Iraque.

O Irão de Ahmadinejad, ao representar o papel de "grande inimigo do Ocidente", tem servido para justificar as chacinas levadas a cabo por Israel sobre palestinianos e libaneses e tem desviado as atenções das guerras de ocupação e dos genocídios perpetrados pelos EUA no Iraque, Afeganistão e que se estão a extender ao Paquistão.

«O Presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, voltou a colocar em causa a versão oficial dos atentados do 11 de setembro nos Estados Unidos e acusa as autoridades norte-americanas de a usarem como pretexto para intervirem no Afeganistão.

"Qualquer coisa foi produzida em Nova Iorque e ainda ninguém sabe quem foram os principais autores. Nenhum partido independente foi autorizado a identificar os autores".
»


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Jornal Público - 12-12.2008

«Mahmoud Ahmadinejad, defensor de que o genocídio de judeus durante a II Guerra Mundial constitui um "mito" instrumentalizado para justificar a criação de Israel, Estado que Ahmadinejad quer ver "varrido do mapa".»
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sexta-feira, setembro 03, 2010

O Mexilhão


Carlos Silvino, ex-motorista
condenado a 18 anos de prisão



Carlos Cruz, ex-apresentador, condenado a 7 anos de prisão

Ferreira Diniz, médico, condenado a 7 anos de prisão

Jorge Ritto, ex-embaixador, condenado a 6 anos e 8 meses de prisão

Hugo Marçal, advogado, condenado a 6 anos e 2 meses de pena de prisão

Manuel Abrantes, ex-provedor, condenado a 5 anos e 9 meses de prisão

Gertrudes Nunes, doméstica, absolvida


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Os recursos seguem dentro de momentos e hão-de prolongar-se por muitos e bons anos
durante os quais os processos do peixe mais graúdo irão naturalmente prescrever
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quarta-feira, setembro 01, 2010

Katrina - mais provas da chacina deliberada levada a cabo pelas autoridades federais em Nova Orleães

Superdome de Nova Orleães - vítimas do Katrina


Na sequência do post anterior:

E, finalmente, quando as autoridades federais norte-americanas decidiram tirar as pessoas, já moribundas, do Superdome, o FEMA (Agência Federal para a Gestão de Emergências) esteve, como habitualmente, à altura da situação:


Superdome de Nova Orleães - vítimas do Katrina


No New York Times:

[...] Quando a burocracia do FEMA [Federal Emergency Management Agency] travou a evacuação de doentes do aeroporto, médicos frustrados da Acadian Ambulance Company [empresa de cuidados médicos] esperavam com helicópteros vazios.

A empresa enviou médicos e enfermeiras para o aeroporto, enquanto doentes estavam a morrer e eram desesperadamente necessários tratamentos médicos. O FEMA rejeitou a ajuda porque os médicos e os enfermeiros não eram membros certificados do «National Disaster Medical Team».

[...]

Mas quando [os médicos da Acadian] tentaram apressar a evacuação de centenas de doentes no aeroporto de Nova Orleães, os médicos não eram aprovados pelo FEMA enquanto não obtivessem a aprovação dos seus supervisores em Baton Rouge [capital do Estado americano da Louisiana].

"A certa altura eu tinha dez helicópteros no solo prontos para partir," disse Marc Creswell, um médico da Acadian, "mas o FEMA continuou a travar-nos com papelada. Entretanto, a cada 30 ou 40 minutos uma pessoa morria."

Creswell afirmou ter levado mais de uma dúzia de médicos e enfermeiras para ajudar no aeroporto, mas não lhes foi permitido fazê-lo porque não estavam certificados. [...] Quando os médicos perguntaram porque é que não podiam ajudar aquelas pessoas em estado tão crítico, ali estendidos, sem assistência Creswell lembrou, "o pessoal do FEMA continuava a dizer, você não está federado".


As imagens do artigo no New York Times

Clicar nas imagens para ampliar